Trabalhadores terceirizados que prestam serviço à Cagece do bairro Pici, em Fortaleza, no município de Acopiara e em municípios próximos realizaram nas primeiras horas desta terça-feira, 14/11, manifestação cobrando o pagamento do salário de outubro, que deveria ter sido quitado até o quinto dia útil deste mês de novembro. O sindicato Seeaconce, que representa os trabalhadores e as trabalhadoras terceirizados/as de asseio e conservação e de limpeza pública, acompanha no local a situação de profissionais contratados pela empresa Criart, no Pici, na capital cearense, e obtêm informes sobre a situação da região de Acopiara.
“Já estamos no dia 14, e salário nada. Os trabalhadores com suas contas para serem paga. O sindicato está aqui na luta, na busca de fazer com que os trabalhadores contratados pela Criart recebam seus salários, como também da mesma forma os trabalhadores da região de Acopiara, que também estão sem salários, trabalhadores da empresa Faz Serviços”, destaca Josenias Gomes, integrante da diretoria do Seeaconce, que acompanhou a manifestação dos trabalhadores no bairro Pici.
“Precisamos de um posicionamento urgente da Cagece, pelo pagamento direto aos trabalhadores, e de garantia do pagamento dos salários que vierem futuramente, nos meses para frente, no prazo. Defendemos que a Cagece possa pagar diretamente o salário desses trabalhadores, se necessário com intermediação do Ministério Público do Trabalho. O Seeaconce já está agindo nessa parte jurídica, para que os trabalhadores possam ter os seus direitos garantidos”, acrescenta Josenias. Há também denúncias de que outros trabalhadores contratados pela Criart e atuantes em municípios do Maciço de Baturité estariam igualmente com salários atrasados.
Limpeza pública de Maracanaú também com atraso
O Seeaconce também denuncia atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores de limpeza pública do município de Maracanaú, contratados pela empresa WF. Trabalhadores do bairro Pajuçara paralisaram atividades e denunciaram a situação, contando com apoio de integrantes da diretoria do Seeaconce. O sindicato cobra o imediato pagamento dos valores devidos aos trabalhadores.
