“Me dá um dinheiro aí”: em véspera de Carnaval, terceirizados da Cagece e da UFC paralisaram atividades, contra atraso de salário

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“Ei, você aí, me dá meu dinheiro aí, me dá meu dinheiro aí…”

 

Trabalhadores e trabalhadoras terceirizados atuantes na Cagece de Itapipoca e na Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, paralisaram atividades e realizaram manifestações nesta sexta, véspera de Carnaval, contra atraso de salário.

Integrante da diretoria do Seeaconce, sindicato que representa a categoria, Josenias Gomes participou da manifestação em Itapipoca e destacou que a situação é inaceitável, com diversos trabalhadores sendo prejudicados, assim como seus familiares. Eles exigem rápido pagamento pela empresa Criart, responsável pela contratação, e cobram também à Cagece uma resposta ágil quanto à situação.

“Nesta sexta, dia nove, os trabalhadores ainda não receberam o salário de janeiro, que deveria ter sido pago até o quinto dia útil do mês”, ressaltou Josenias.

Em Fortaleza a manifestação de terceirizados da UFC, para que a empresa Criart pague o salário em atraso, aconteceu em espaços como o bairro Benfica, onde se localizam a Reitoria da universidade e os cursos de ciências humanas, além de diversos equipamentos culturais, e o Centro de Ciências da Saúde, no bairro Porangabuçu, além do Campus do Pici, o maior de todos os campi da universidade.

O Seeaconce esteve presente dando apoio aos trabalhadores e organizando a luta, através de diretores como Clauber e Humberto, assim como a presidente do sindicato, Penha Mesquita, todos no Benfica, e dos diretores Maury Maia, João Batista, Samuel, Cleilson e Marinete, no Pici. Neuma Ferreira foi uma das diretoras presentes à paralisação no Campus do Porangabuçu.

“Continuaremos vigilantes, firmes na luta na defesa dos direitos dos trabalhadores”, promete Josenias Gomes. O Seeaconce continuará acompanhando o caso até que tudo que estiver em atraso seja colocado em dia, destaca a diretora do sindicato, Penha Mesquita.