Terceirizados realizam nova manifestação no Banco do Nordeste Passaré nesta quarta, 29/11, protestando contra atraso do salário de outubro

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Oito dias após realizarem uma primeira manifestação no Banco do Nordeste Passaré, em Fortaleza, trabalhadores terceirizados contratados pela empresa Apta e atuantes na sede administrativa do banco, em Fortaleza, voltaram a paralisar atividades na manhã desta quarta-feira, 29/11, e a realizar manifestação na portaria da instituição. A paralisação acontece em protesto contra o não pagamento do salário de outubro, que deveria ter sido quitado até o quinto dia útil de novembro, mas ainda não foi depositado.

Os trabalhadores se reuniram na portaria da sede do banco, na avenida Dedé Brasil, cobrando a regularização deste pagamento em atraso e a quitação em dia do salário de novembro, até o quinto dia útil de dezembro. São cerca de 400 trabalhadores nessa difícil situação, o que já foi levado a uma mediação no Ministério do Trabalho, destaca o sindicato da categoria, o Seeaconce, que está no local acompanhando a manifestação e dando apoio aos trabalhadores.

O sindicato, presidido por Penha Mesquita, que também está no Banco do Nordeste Passaré apoiando os trabalhadores na manhã desta quarta-feira, cobra da direção da empresa Apta a imediata regularização do que está em atraso e solicita atenção da direção do Banco do Nordeste à situação desses profissionais.

“Infelizmente, na audiência de mediação, o banco mostrou que não se importa nem um pouco com a situação desses trabalhadores, que atuam em um serviço muito importante para a instituição, que é na realização de cadastros. O banco mostrou que só se importa com os serviços, não com as pessoas”, destaca Penha Mesquita.

“Tudo que foi proposto pelo sindicato e pela própria empresa, durante a reunião de mediação, foi rejeitado pelo Banco do Nordeste, que alega que já depositou a parcela referente a outubro na conta da empresa. A empresa, por sua vez, diz que não pode realizar o pagamento aos trabalhadores porque esse dinheiro teria sido retido judicialmente, para o pagamento de processos anteriores da empresa”, relata a presidente do Seeaconce, cobrando que o Banco do Nordeste tome uma atitude para resolver diretamente o problema.

Penha Mesquita ressalta ainda que há informações de que o contrato do Banco do Nordeste com a empresa será rescindido nesta quinta-feira, 30/11, complicando ainda mais a situação e deixando os trabalhadores sem qualquer segurança quanto ao recebimento dos salários de outubro e de novembro.

O Seeaconce continuará acompanhando a situação, até que haja solução para a demanda dos trabalhadores, e cobra da direção do Banco do Nordeste e do Governo Federal uma resposta rápida e condizente com a gravidade do caso, o que prejudica diretamente cerca de 400 famílias.