Seeaconce foi à Ambiental Ceará em Maracanaú, dialogar com os trabalhadores, reforçando a luta e denunciando descumprimento de direitos. Reunião de mediação acontece nesta segunda-feira, 21/8

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A Diretoria do Seeaconce realizou na manhã de sexta-feira, 18/8, ação de diálogo com os trabalhadores e trabalhadoras na unidade da Ambiental Ceará no Conjunto Industrial, em Maracanaú.
O Seeaconce denuncia a situação dos trabalhadores e das trabalhadoras contratados pela Ambiental Ceará, nova empresa formada em PPP realizada pelo Governo do Estado do Ceará para cuidar dos serviços de esgotamento sanitário, assumindo tarefas da Cagece.
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Durante o diálogo, o Seeaconce apresentou seus diretores e se colocou à disposição dos terceirizados. E informou que nesta segunda-feira, 21/8, acontecerá um momento de mediação entre o sindicato e representantes da empresa.
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O Seeaconce está dando suporte a trabalhadores da Ambiental Ceará que denunciam diversos problemas quanto ao não cumprimento de direitos previstos na convenção coletiva. Entre os vários itens da convenção coletiva descumpridos pela Ambiental Ceará, apontam as denúncias, está o pagamento de horas extras sem o devido adicional de 75%, com a empresa fazendo banco de horas.
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Em diversos casos, a empresa está pagando salários mais baixos do que o mínimo determinado pela convenção coletiva, em flagrante descumprimento de sua obrigação.
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Há também problemas com ajuda de custo, com vale-alimentação e com plano de saúde. Os trabalhadores estão tendo de pagar 30% de um plano de saúde escolhido pela Ambiental Ceará, o que faz com que o valor seja mais alto do que o estabelecido na convenção coletiva.
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 Além disso, trabalhadores vêm sofrendo pressão para que se demitam das empresas terceirizadas que já prestam serviço à Cagece e assinem contrato com a Ambiental Ceará.
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A empresa também está chamando trabalhadores para assinar acordos individuais e mentindo ao dizer que não haveria ainda sindicato para representar esses trabalhadores. O Seeaconce segue sendo o sindicato que representa esses trabalhadores.
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O sindicato repudia essa situação e lembra que, ainda em janeiro deste ano, assim que começou o governo Elmano, a Diretoria do Seeaconce se reuniu com a direção da Ambiental Ceará, que prometeu que a chegada da empresa não traria prejuízo aos trabalhadores e trabalhadoras. O sindicato cobra também uma atitude do governador Elmano de Freitas, que conhece a situação e não age para evitar os problemas.